Dor, segundo a Associação Internacional para o Estudo a Dor, é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual atual, potencial, ou descrita em termos de tal lesão. A dor é, portanto, uma das principais de causas sofrimento físico experimentadas pelo ser humano. 

As dores agudas são consideradas fisiológicas, como um sinal de alerta, da maior importância para a sobrevivência. Tem duração limitada e passa assim que a causa for resolvida.Já as dores crônicas não têm a finalidade biológica de alerta e sobrevivência e podemos dizer que se constituem como verdadeiramente uma doença. São consideradas dores crônicas as que tem duração de mais de três ou seis meses, ou as que persistem após a cura da lesão inicial.

A medicina intervencionista da dor é uma área de atuação médica que realiza diagnósticos e tratamentos em pacientes com dores crônicas, através de procedimentos minimamente invasivos. Todos os processos são realizados da forma mais confortável possível. Usualmente os pacientes recebem uma sedação leve (como uma endoscopia), além de uma anestesia local.

Com o atual arsenal terapêutico que temos à disposição, o que inclui medicamentos específicos, procedimentos minimamente invasivos (ex. radiofrequência e compressão por balão) e até mesmo a cirurgia intracraniana, podemos dizer que o problema tem cura em alguns casos, embora em outros casos as dores podem voltar a incomodar. Talvez mais importante do que a cura em si, é saber que as dores podem ser controladas na grande maioria dos casos, trazendo de volta a qualidade de vida do paciente.

Praticamente metade dos pacientes com câncer referem dores intensas, muitos desses pacientes não conseguem alívio com medicamentos ou os efeitos colaterais das medicações acabam sendo muito intensos. É importante reforçar que para esses pacientes podem ser realizados os procedimentos intervencionistas.